Atrevo-me a lançar
o que tenho ao ar.
Fartei-me de passos cuidadosos,
estradas demasiado compridas
com artérias entupidas de
gentes e sonos sinuosos.
Queria eu poder sair...
Um sonho, uma vontade será
ela sempre fugir.
E assim como um concerto acaba,
acabo eu com uma palavra final
que direi no momento oportuno,
no momento que perduro
numa eternidade de falácias
com que co-existo.
Espera para ouvir
o que tenho para dizer,
será breve
tão breve que talvez nem consigas
apanhar os curtos sons
que digitarei a ti.
Entre o que digo
e o que faço
mantenho coerências,
que manténs tu
entre falar e fazer diferentes?
Será que pensas que vives
em diferentes presentes?
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