quarta-feira, 2 de junho de 2010

Dispensa-se.

Nesta sala que desconheço tudo é movimento,
não exista algo que não seja derrapado para outro lado
para outro canto solitário, para outro meio solidário
para outra vontade que senti.

Como uma pequena concha no fundo do mar,
sinto eu o olhar que me tenta procurar
como se os deuses adivinhassem que da pior
forma parti.

é o burburinhe dos empurrões
no esclarecer das opiniões
Que dispenso.

Dispenso Deuses que se fazem sábios
porque sabedoria não cura vaso partido,
remendado, atirado contra o almofadado chão
da minha inexperiência.

é o burburinho... que eu deixo que seja.

Culminar

Por mais tempo que passe nesta terra
dir-te-ei que foste meu céu,
onde de tudo respirei em breves momentos
senti que iriam culminar.

E penso em alcançar-te meu anjo,
eu caído continuo a caminhar
por aquele momento que eu sei
que existe se lutar.

Um momento onde não há pensar,
não há mais nada senão um toque
que iras sentir.
Um coração que bate pelo que foi quebrado,
um coração que não desiste de amar,
uma vontade que nasce do sonho
que foi e sempre será
a força que existe por te amar.

Onde tudo foi feito para ser quebrado,
e tudo será pelo tempo
gostaria que nunca fosse quebrado
o que sinto quando penso em ti.