Perco-me sempre que desejo
ser livre,
Perco-me na imensidão do azul
desenhado por breves momentos
que assisto impacientemente
por me libertar.
Sonho em sonhar
um sonho livre
livre de pensar.
Contra as cores eu me esbarro
e levanto asas ao céu
de onde nenhum véu surgirá
nenhuma noite me estragará
nenhuma vontade me esmagará.
Essas cores que me pintariam,
um balde panopliado de cores
como que jogarás assim que te vir.
Pintas-me meu anjo?
Pintas-me neste céu que peço?
Pintas-me neste momento
solenemente guardado
para sempre em mim?
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