segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Apertar

Acordo para um amanhecer
como se ele nunca tivesse chegado.
E Desperto e desperto,
Acordo e acordo
como se me estivesse prestes a perder
numa cor que não conheço o nome.

Levanto-me perante este
momento que acordo
e relembro-me:
Das noites mal dormidas,
das batalhas mal vencidas
na sua invictividade.

Ergo-me agora diante o Sol
que nunca vi.
Entrego a estas cores,
estes momentos fracos
de sentido
mas plenos de sentimento,
que construí a minha volta
uma vontade, uma postura
onde o encontrar é nada
e o procurar é tudo.

Ergo-me aqui para me erguer
perante a um sol que nunca vi
mas que desejo ver.

Seguro o meu cordão
Enquanto pulsa o sangue.
Seguro minha pouca alma
Enquanto recordo de tudo...

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